quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O CRÍTICO... (Breve meu E-Book)

Vou escrever sobre os arquétipos e achei por bem dar uma definição de forma bem sucinta sobre o significado desta palavra, Arquétipos, seriam características subjetivas que todo individuo possui intrinsecamente. Tem o arquétipo Crítico, Artista, Destrutor, Mentor, Inocente, Viajante.  Hoje eu escolhi um texto sobre o Arquétipo 
O Caminho Crítico

Uma das funções mais exercidas na vida de qualquer ser humano é a crítica. Cultivamos o hábito de apontar erros, enxergar falhas, descobrir defeitos. Você já observou o gesto correspondente à crítica? (um dedo apontado para frente e três em nossa direção), é importante notar que ele nos orienta para autocrítica. Ou seja enqto vc aponta um dedo em direção á pessoa, três dedos voltam  em sua direção. O hábito de usar a autocrítica como instrumento de desenvolvimento e crescimento pessoal é algo que pode ser desenvolvido em sua forma construtiva e que acarreta o aperfeiçoamento da habilidade de dar e receber feedback, além de outros benefícios.
Vamos desvendar o perfil do crítico com o intuito de detectar o seu lado construtivo e apontar algumas mensagens internas que, em sua forma destrutiva, cerceiam nossas ações e impedem-nos de ir adiante. Fomos nutridos por críticas desde pequenos: quando fugíamos das normas e padrões dos mais velhos, quando nos arriscávamos a propor algo diferente do usual, quando nos comportávamos de forma inovadora, enfim... Quando ousávamos fugir da ordem estabelecida. É, portanto, justificável a presença do juiz implacável, á espreita, que entra em ação logo que ousamos pensar em mudanças.
O crítico interno, que se comporta de forma destrutiva, vem geralmente acompanhado de crenças pessoais ligadas a menos-valia: ”Não vou conseguir isto ou aquilo, não tenho capacidade para tal empreendimento, os outros fazem melhor do que eu, não tenho habilidade”. A crítica, embora seja um dos elementos bem nutridos em nossa sociedade, nem sempre é usada de forma assertiva. Aquele que conseguir transformar seu crítico interno num aliado certamente terá uma eterna fonte de suporte, estímulo, apoio e alerta às suas ações. Use a Inteligência Emocional a seu favor.
As estratégias do Crítico
Características
·         Age como um assessor interno: por meio de crítica construtiva protege, estimula, apóia e alerta.
·         Leva você a tomar decisão atitude quando estamos confusos ou paralisados.
·         Faz-nos superar o medo, crescer e avançar.
·         Ajuda-nos a confiar em nós mesmos, evitando buscar fora de nós às fontes de autoridade.
·         O verdadeiro crítico é flexível e objetivo: analisa os diversos pontos de vista antes de emitir sua opinião; enxerga os fatos como um processo e pratica a difícil arte do respeito (não como um cúmplice, mas como alguém com sensibilidade para julgar).
·         Propõe mais do que impõe.
·         Ajuda-nos a aprender com os erros e com acertos.

Competências de Liderança

·         Uso da autocrítica como elemento de apoio nas ações de liderança.
·         Capacidade de retomar projetos e idéias paralisados por indecisões de qualquer ordem.
·         Capacidade de superar o medo do novo, da mudança.
·         Reconhecimento do próprio valor, assegurando a auto-estima e autoconfiança.
·         Flexibilidade para analisar situações sob diverso ponto de vista, em vez de assumir decisões de forma precipitada.
·         Habilidade para propor idéias, projetos e soluções para os problemas do cotidiano.
·         Capacidade de aprender com os próprios erros e crescer com os acertos.

Superar o lado sombrio do crítico requer uma revisão de nossas crenças, concepções e padrões de comportamento. Na maioria das vezes, não só magoamos as pessoas com nossas críticas, como também freamos o avanço institucional e social do meio em que vivemos.

Construindo o caminho do crítico interno
Como reverter à ação crítica de modo a obter vantagens?
Em primeiro lugar, responda a algumas perguntas básicas:
Que mensagens meu crítico interno envia mais regularmente e que me deixam inseguro (a) ou que me fazem duvidar de minhas capacidades e dons?
Que projetos vêm adiando em função de autocrítica excessiva?
Quais as conseqüências deste meu comportamento para a minha vida pessoal e profissional?
A partir das respostas, faz-se necessário verificar as crenças que estão por trás das mensagens:
Sou menos capacitado que os outros?
Tenho menos possibilidades?
O que me faz pensar assim?
O trabalho de reciclagem interna é muito importante no caminho do crítico.
Precisamos identificar e modificar uma série de mensagens que se repetem automaticamente acerca de nossas capacidades e características- e que provavelmente não conduzem com realidade.



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